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Leka

Atriz, empresária, mãe e escritora. Leka Begliomini tem muitas facetas e o Brasil pode acompanhar muitas delas ao longo dos últimos 21 anos, quando foi uma das participantes do programa Big Brother Brasil em 2002. E os holofotes se voltaram para curiosidades da sua vida. 

Famosa por expor a luta pessoal contra a bulimia no maior reality show, Leka acaba de lançar o livro Loka, Eu? Minha história de pesos, limites e big compulsões como uma declaração contra os padrões de beleza inalcançáveis.

Leka foi uma das primeiras a experimentar as consequências do confinamento e da exposição proporcionada pelo programa. Na casa, flagras mostravam momentos em que ela induziu o vômito para manter a forma. O transtorno se tornou o assunto das rodas de conversa em uma época em que a internet engatinhava no país. Ela, porém, só foi se dar conta da repercussão negativa após deixar a atração e sente, ainda hoje, 20 anos depois, os efeitos dessa experiência.

Mais de 70 milhões de pessoas no mundo possuem algum distúrbio alimentar, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria. As mulheres estão entre as mais afetadas. No livro, a atriz conta como cresceu cercada por mitos de beleza e sucesso que supervalorizavam a imagem como forma única de poder e felicidade. Desde muito cedo, ela sentiu na pele os sofrimentos provocados por transtornos de imagem que por muito tempo nem nome tinham.

A obra, que faz refletir sobre o mundo das compulsões e o universo das celebridades, apresenta bastidores do reality show sob a ótica de quem enfrentou os piores medos enquanto era observada por uma audiência gigantesca. No relato de suas memórias, Leka descreve de forma visceral as percepções das provas e dinâmicas do programa que funcionaram como gatilhos para a compulsão que sofria.
Quer saber como era lá dentro, mas visto de dentro? Vou começar pelo pior dia possível. A prova da balança. Eis um pedacinho do inferno na minha memória pessoal. Lá estava eu, frente a frente com aquele momento “desafiador”, a nova palavra criada para falar do horror. Fiquei sem ação. Engoli a seco e, sem que ninguém soubesse a dimensão da cratera que se abria no meu peito por expor 
meu peso, ao vivo, para bilhões de pessoas assistirem, eu subi naquela balança. Uma máquina aparentemente inofensiva, matemática, mas de números grandes e assustadores, sustentando o peso do pesadelo que me assolou por tantos anos. (Loka, Eu?, pág. 89)
 
Exemplo de empreendedorismo feminino, a autora não se deixou abalar pelas dificuldades, mesmo nos momentos mais difíceis. Já foi dona de estacionamento, teve uma agência de produção de eventos, criou uma das primeiras prestadoras de serviços de valet em São Paulo e hoje é sócia-fundadora de uma empresa de produção cultural e de uma marca de roupas, a B.di Body.
 
Em Loka, Eu?, Leka faz da própria história um alerta sobre os perigos de cobranças irreais relacionadas à aparência feminina e um apelo para que outras mulheres compreendam os reveses e danos que uma vida apenas voltada à imagem pode trazer. O livro funciona ainda como um convite para que a sociedade reavalie valores e examine a validade de imposições de beleza que afligem tantas pessoas.

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